segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CAMISARIA CONVIDA: Anderson Olivieri mostra camisa reserva do PSG comprada em Paris





Reza a lenda que caminhar pela Champs-Élysées, conhecida na França como “a avenida mais bela do mundo”, é prover-se de todo luxo e ostentação, já que lá estão reunidas as maiores marcas comerciais do mundo. E, de fato, o lugar é suntuoso. Um convite ao consumo. Porém, em meio a tantas lojas da alta grife, a que mais me empolgou, em minha visita em novembro de 2010, foi uma de esquina, com dimensões reduzidas em comparação com a maioria. Chamava-se Boutique PSG e oferecia centenas de produtos do Paris Saint-Germain.

Atento, observei cada detalhe daquele espaço. O cerco se fechou quando finalmente tive de resolver pelo o que comprar. Desejava muito além do que meu orçamento permitia. O clube comemorava 40 anos de existência e, por isso, havia lançado vários produtos comemorativos. Dentre estes, camisas alusivas aos ídolos Raí e Valdo.




Fiquei dividido entre levar as camisas comemorativas ou a oficial de jogo. Acabei adiando a decisão para o dia seguinte, quando fui assistir ao jogo PSG contra o Caen, no Parc des Prices, pelo Campeonato Francês. No estádio, havia outras duas lojas oficiais do clube. Cheguei a uma delas e resolvi então comprar a camisa oficial usada em jogos. Minha modesta coleção agradeceria.




Como sou mais adepto das camisas que fogem do tradicional, escolhi a número 3, que é toda vermelha e utilizada somente em situações excepcionais. Normalmente, clubes de futebol optam por utilizar, nos chamados terceiros uniformes, cores bem distintas do padrão do clube, homenageando o passado da agremiação ou o fanatismo da torcida, como no caso emblemático do Corinthians

No caso do Paris Saint-Germain, porém, o uniforme respeita as cores tradicionais do clube. O vermelho dessa terceira camisa é uma menção à cor da parte mais bonita de seu escudo, a Torre Eiffel. Nesta camisa, em volta do tradicional distintivo, há um círculo dourado bordado, com a idade do clube, 40 anos, e o ano desse festejo, 2010, também informados.

Mais abaixo, o patrocinador master tem o destaque devido. Em troca da desregrada injeção de dinheiro no clube, a Emirates, uma das mais ricas empresas aéreas do mundo, estampa não só sua marca na camisa e demais materiais como anuncia praticamente sozinha nas placas de publicidade do Parc des Princes.

Na manga direita, um exagerado emblema da Ligue 1, que é a liga máxima do futebol francês, anuncia que aquela camisa é de uso apenas em jogos do campeonato nacional. Havia outra para venda com o emblema da Uefa, uma referência à participação do PSG na Liga Europa. Já na manga esquerda está o anúncio da Poweo, empresa francesa do ramo de energia sustentável.

Nas costas, o destaque vai para o número e o nome da fera: Giuly. Estrela do recente Barcelona que também encantou, composto, na frente, por ele, Deco, Ronaldinho Gaúcho e Eto’o, foi parar no time parisiense após fraca temporada na Roma. Era um dos ídolos da torcida, porém menos reverenciado que o brasileiro Nenê. Talvez pela sua identidade com o Monaco, onde está hoje.

Como sempre fui fã desse habilidoso baixinho de 1,64m, não hesitei em preterir o brasileiro e comprar a camisa dele. Segundo o vendedor da loja, meu gesto foi raro, pois os brasileiros que por lá passam quase sempre optam pela camisa do Nenê ou do Ceará, aquele que anulou Ronaldinho Gaúcho na final do Mundial Interclubes de 2006.

Finalmente, abaixo do número, encontra-se estampada a marca Winamax Poker, um famoso site francês de pôquer, febre no país, em que internautas apostam e disputam partidas da modalidade de forma on-line.



Dando um toque final na beleza do produto, em forma de marca d’água, há a sigla “PSG” estampada por todo o “manto”. Embora não seja tão admirador dos modelos criados pela Nike, ouso afirmar que, na camisa do glorioso Paris Saint-Germain, eles marcaram um gol de placa, tão belo quanto o que vi, ao vivo, o brasileiro Nenê marcar.

Anderson Olivieri tem 27, é advogado e nasceu em Brasília. É o criador do blog cruzeironosanos90.blog.br e autor do livro "Anos 90: Um Campeão Chamado Cruzeiro", que será lançado ainda em 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pacotão da Nike 2012

Saiu no site do Todo Sobre Camisetas o pacotão de camisas de seleções da Nike para 2012.

A faixa no peito da camisa da Seleção Brasileira foi extinta. Achei exagerado o tamanho dos punhos nas mangas, poderia ser mais largos que o habitual, mas nem tanto. Como disse o Felipe, do Minhas Camisas, também achei a camisa azul meio estilo Boca Jr.



Ainda vão encontrar uma maneira de deixar as camisas da Croácia bonitas. Acho q este pode ser o caminho. A camisa reserva poderia ficar sem o quadriculado.


Seria muito difícil superar a camisa da França da última temporada. Mas a Nike conseguiu. Achei a ideia das listras em tom de azul mais escura fantástica. A camisa 2, pra mim, é a mais bonita da coleção. As listras nas mangas fizeram a diferença.


Sempre quis ver a Holanda usando uma camisa preta, porém achei dispensável a faixa laranja. A camisa 1 ficou legal, mas também tiraria os detalhes no laranja escuro.


A camisa titular de Portugal ficou corretíssima. Nada que empolgue muito, mas bonita. Na camisa 2, acho que já deu essa onda de "cruz gigante no peito". Nunca gostei muito desse desenho nas camisas (acredito que a maioria gostou!).

A camisa dos EUA é uma das mais bacanas feitas pela Nike. Podem manter esse padrão por um bom tempo.

Para a camisa da Sérvia, repito o que disse sobre a cruz. Aqui, parece que não tinham mais ideia do que fazer para o modelo.

Achei a camisa da Eslovênia meio sem graça. Talvez pudessem usar de outra forma as cores branca e verde.

A camisa da Turquia ficou muito bacana. Gostei da faixa no peito vazada com o escudo.

No geral eu gostei da coleção. A Nike procurou inovar nos modelos e fugir um pouco do convencional. Isso tem que ser sempre valorizado.
E vocês, o que acharam?


André Fidusi (andrefidusi@gmail.com / twitter.com/fidusi)

sábado, 19 de novembro de 2011

CAMISARIA CONVIDA: Samuel Santos fala sobre a camisa do União Luziense

O União Luziense é um clube da cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte. O time utilizou esta camisa em 2008, quando disputou o módulo II da primeira divisão do Campeonato Mineiro que corresponde à segunda divisão do estadual.

O modelo produzido pela Difato é básico, sendo a cor principal da camisa, o branco, os detalhes são em azul, assim como no escudo da equipe. O que chama atenção é o número na frente da camisa, muito comum em vestimentas de seleções, mas pouco usual quando se trata de clubes. Outro detalhe interessante é a falta de patrocínio, apesar de ser um time com poucos recursos financeiros naquele ano a equipe teve o uniforme limpo.

O material da roupa é pesado e esquenta muito em dias ensolarados. Nada na camisa é bordado até mesmo o escudo é feito na forma de silk. O que pode ser compreendido pela falta de apoio financeiro do União Luziense. A gola é um charme a parte, confeccionada em formato circular com um tecido grosso que lembra muito os uniformes utilizados na década de setenta.

A camisa apesar de bonita não deu sorte ao clube que foi rebaixado no mesmo ano para segunda divisão do mineiro, que corresponde a terceira. Desde então o lobo guará, como é conhecido o União, não disputou nenhum campeonato profissional. Isso só aconteceu novamente neste ano, quando o clube voltou a disputa da terceirona do Estado, e chegou as semi-finas, mas foi eliminado pelo Araxá e não conseguiu o acesso.



Curiosidade

Em 2008 o clube jogou duas vezes contra o América-MG que também disputava o módulo dois naquela temporada. O time de Santa Luzia perdeu as duas partidas, 5 a 0 no Independência e 4 a 2 no Estádio do Frimisa.


Samuel Santos (@samuelslm) tem 21 anos, é estudante de jornalismo, apaixonado por futebol e colaborador do site http://www.futeboldeminas.com.br/

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Camisa retrô do Arsenal da final da FA Cup de 1971

Um dos aspectos mais interessantes que observei na minha recente viagem à Inglaterra é a quantidade de produtos que os clubes oferecem em suas lojas. Entre esses produtos, uma série gigantesca de camisas retrôs, produzidas em larga escala e referentes a diversos momentos históricos de cada clube.

Os clubes ingleses sempre tiveram o hábito de criar camisas específicas para determinados jogos. E com o Arsenal não foi diferente na final da FA Cup de 1971. Naquele ano histórico para o clube, a equipe venceu o Liverpool por 2 a 1 na final, em Wembley, com todos os gols marcados na prorrogação - e de virada.


Na ocasião, o clube usou uma camisa amarela com golas e bordas das mangas azuis, com detalhes especiais bordados ao redor do escudo: o "1971" e uma taça, abaixo e acima do tradicional canhão que faz parte do escudo dos Gunners. O ano tem um significado especial para o clube, porque se trata do primeiro double da história do Arsenal, ou seja, a primeira vez que a equipe conquistou na mesma temporada os títulos inglês e da FA Cup. E, mais importante ainda: a temporada encerrou um jejum que já durava desde a década de 1950 - a última taça antes do ano do double foi o Inglês de 1952/53.

Detalhe para os aficcionados: os clubes não só faziam camisas especiais, como também produziam agasalhos e outros artigos específicos para a partida. E os materiais podem ser encontrados nas lojas dos clubes. Mais um exemplo inglês de respeito à memória.

Os gols do jogo podem ser conferidos no vídeo abaixo. Heighway abriu o placar para o Liverpool e Kelly empatou para o Arsenal no primeiro tempo da prorrogação. George fez o gol da vitória dos Gunners na etapa final do tempo extra.



Recentemente, no meu blog pessoal, mostrei minha visita ao Emirates, onde estive para ver o jogo entre Arsenal e Udinese, pela Champions League. Confiram o post:
Futebol na Terra da Rainha - Capítulo 7 - Um jogo da Champions no Emirates

Texto de Frederico Jota
www.twitter.com/FredericoJota
www.fredericojota.blogspot.com

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Camisaria convida: Felipe Ferreira mostra nova camisa da Suíça


A partir deste post, o Camisaria Futebol Clube abre o projeto Camisaria Convida, espaço para que convidados postem no nosso blog. Para começar, Felipe Ferreira mostra a nova camisa da seleção da Suíça.

A Puma sempre costuma dar show e produzir belas camisas para a seleção suíça. Para a temporada 2012/2013, período em que o kit promete ser usado, a fornecedora alemã manteve o mesmo template que vinha usando nas camisas de seleções europeias e sul-americanas e apostou em algumas novidades que caíram muito bem, apesar de, a meu ver, ter faltado um pouco mais de ousadia da empresa.

Dentre as novidades apresentadas, vale destacar o detalhe em branco na manga, além do estilo da gola, que com um formato bastante agradável, conseguiu ser ressaltada muito bem na cor branca. As finas listras aplicadas horizontalmente na camisa também tiveram um bom resultado.

Quanto aos pontos desagradáveis, o que mais destaco é o corte assimétrico no ombro esquerdo, onde foi incluído o símbolo da federação suíça, o que ficou bem estranho, já que no peito, se encontra a bandeira do país, a Puma deveria ter optado por um ou outro ao invés de ter colocado os dois, o que deixou a camisa poluída.

Para a divulgação da nova camisa, foi lançado um vídeo muito criativo que contou com a participação do zagueiro da seleção suíça e do Arsenal, Johan Djourou. Veja abaixo:


Curiosidade:

Em toda a história das Copas do Mundo, a seleção suíça foi a única a não sofrer nenhum gol no tempo regulamentar em uma edição. A equipe conseguiu tal feito na edição de 2006, quando foi eliminada nas oitavas de final pela Ucrânia, nos pênaltis, após 0 a 0 no tempo normal.

Felipe Ferreira (@felipepf13) tem 14 anos, mantém uma pequena coleção de camisas de futebol e tem o sonho de ser jornalista. Contribui para diversos blogs e mantém o http://territorioesportivo.blogspot.com

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