quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Novas camisas da seleção de Gana



Entra em cena em 21 de janeiro do ano que vem a 28ª edição da Copa Africana de Nações, que vai reunir no Gabão e em Guiné Equatorial muitos craques de clubes europeus. Uma das seleções em destaque é a de Gana, que lançou suas novas camisas para a disputa do torneio continental.

Produzida, como de costume nos últimos anos na África, pela Puma, a camisa principal tem uma gola bem legal, com detalhes em amarelo e preto, mas achei sem sentido essa quantidade de estrelas espalhadas, especialmente as três do canto esquerdo, que mostram três estrelas com as cores da bandeira do país. Sem falar que, abaixo do escudo já existem quatro estrelas, que representam as quatro conquistas continentais de Gana (1963, 1965, 1978 e 1982).


Já a camisa reserva ficou bem bacana. Menos cheia de detalhes, simples e com boa escolha do tom das cores, o modelo ficou bem interessante. A gola, assim como na camisa titular, ficou bem interessante, uma das melhores que a Puma já fez.

Terceira colocada em 2008 e vice-campeã em 2010, Gana pretende acabar com o longo jejum de títulos na competição, o que já dura 30 anos. Gana está no grupo D, com Botswana, Mali e Guiné.

Texto de Frederico Jota
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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Camisas do Juventude 2012

Umas camisas que chamaram atenção esses dias na internet, foram as do Juventude para 2012. Feitas pela DalPonte, uma marca já consagrada no futsal, os uniformes surpreenderam pela simplicidade, beleza e alguns detalhes interessantes.


Na parte de dentro da manga da camisa titular, nota-se uma estampa com o pássaro, símbolo da equipe. Achei fantástica a ideia, mas se alguém não gostou, é só não dobrar a manga. bem simples.

Gosto muito dessas listras finas e o punho das mangas mais grossos no uniforme reserva. A Gola lembra aquelas camisas da década de 90 e combinou bem com o desenho.

A camisa 3 é a mais diferente (a ideia é sempre essa, embora alguns não concordem). Preta com faixas brancas e verde no peito, o uniforme traz ainda o Brasão Jaconero no lado direito.

Curiosidades

O termo Jaconero foi criado para identificar os torcedores que frequentam o Alfredo Jaconi, estádio do Juventude. A expressão caiu no gosto popular e já possui músicas e faixas. O personagem do brasão é o pássaro, símbolo do time.



André Fidusi (andrefidusi@gmail.com | twitter.com/fidusi)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Pérolas da coleção: Camisa de 110 anos do Shamrock Rovers







Uma das coisas que mais curto ao colecionar camisas é me aproximar de clubes pouco conhecidos ou descobrir detalhes e camisas especiais. E foi isso o que aconteceu quando consegui a camisa que marca os 110 anos do Shamrock Rovers, de Dublin. O recordista de títulos da liga irlandesa de futebol ganhou neste ano uma camisa sensacional, feita com o tradicional padrão de qualidade da Umbro.

O desenho, simples, com faixas verdes e brancas verticais, relembra o uniforme usado pelo clube da fundação, em 1901, até 1926. Hoje o clube usa um uniforme idêntico ao Celtic, da Escócia, com faixas horizontais verdes e brancas.



Para festejar a data, a Umbro caprichou. Circulou o escudo do time com a inscrição comemorativa dos 110 anos. Acrescentou, na manga, a marca histórica e, na borda da camisa, um detalhe bordado chama a atenção: "Celebrating 110 Years of Shamrock Rovers FC". Simples, bem feito e muito bonito.



O clube verde e branco, campeão 17 vezes de seu país e recordista também em troféus da Copa Irlandesa, com 24, tem, ao contrário do que muita gente possa pensar, uma certa tradição em participar de campeonatos europeus. Na Champions League, onde conseguiu até hoje uma única vitória em 18 partidas, sempre ficou nas fases eliminatórias. Mas fez história nesta temporada ao se transformar no primeiro clube irlandês a se classificar para uma fase de grupos da Liga Europa ao eliminar, de forma surpreendente, o tradicional Partizan, da Sérvia. Na fase de grupos, porém, foi o lanterna do grupo que tinha Rubin Kazan (Rússia), PAOK (Grécia) e Tottenham (Inglaterra).


Dono da maior torcida da Irlanda, o Shamrock manda seus jogos no acanhado estádio Tallaght, que tem capacidade máxima para 8.500 torcedores. O clube foi fundado na região de Ringsend, em Dublin. As duas referências do clube, a região onde nasceu e o estádio, foram brilhantemente registrados no modelo da camisa, tanto abaixo do escudo quanto na manga e na borda da camisa. Detalhes que fazem da camisa mais do rara e única, especial.


Texto de Frederico Jota
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CAMISARIA CONVIDA: Lucas Ragazzi fala sobre a camisa da Argentina 96

Ah, os anos 90! Musicalmente, talvez seja o meu favorito, com o movimento Grunge emplacando nos Estados Unidos e Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains e outros fazendo o maior sucesso pelo mundo todo. Aqui no Brasil, os Mamonas começaram bem demais e os Raimundos fazia o nome do rock nacional. Dentro das quatro linhas, talvez tenha sido umas das melhores épocas também. A copa da França teve um nível técnico gigante, com seleções realmente muito boas como a Holanda, os anfitriões, a última fase da Dinamáquina e o próprio Brasil. Craques clássicos como Stoichkov, Romário, Cantona e Batistuta. O último, na verdade, me marcou mais do que provavelmente qualquer show do Faith NoMore. Argentino, Batigol fez história na Fiorentina, clube de Florença - cidade da minha família – e, com isso, a simpatia foi inevitavel.
Dono de grande precisão no chute, Batistuta foi responsável por cerca de 40%dos gols da Fiorentina durante os 10 anos que jogou pela Viola. Fez história também na Seleção Argentina, onde conquistou duas Copa América, em 91 e 93, e uma Copa das Confederações, em 92. É dele a minha camisa favorita de toda a coleção.
Mesmo sendo da Seleção Argentina, a camisa de 1996 tem um apelo visual incrível, começando por sua gola, clássica, com botões que dão um visual retrô espetacular. Outro ponto de destaque são as mangas, com listras em um formato diferente do usual. Elas são separadas por uma singular linha preta, que destaca ainda mais a diferença entre as listras. Apesar do escudo da AFA ser pequeno, o 9, colocado entre ele e a logo da Adidas, deixa a camisa ainda mais mística.

Nas costas, o gigante numeral é acompanhado pelo nome, BATISTUTA. O tamanho deixa bem claro a importancia do atacante pra torcida. As vezes crio coragem e a visto para sair pelas ruas. Acaba que muita gente vem conversar comigo sobre ela, o contraste suave do azul anil com o branco chama atenção. Ela foi um dos últimos modelos fabricadas pela Adidas que não possuem as tradicionais três listras nas mangas. Outro ponto de destaque são as pequenas linhas que sobem dentro das próprias listras azuis da camisa. Foi um modo de marcar a camisa que a Adidas utilizou e que acabou tendo um resultado muito bom.

Esteticamente, é uma camisa bonita, respeitando a tradição argentina e inovando em pequenos detalhes.
Lucas Ragazzi é de Belo Horizonte, estudante de Comunicação Social e colecionador de camisas de futebol. Atualmente, é setorista do Atlético no portal Observatório do Esporte.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Club Deportivo Saprissa - 2012

Neste ano de 2011 falamos muito da Umbro, Nike e Adidas. Marcas já consagradas no mundo do futebol e que fazem camisas belíssimas, principalmente a Umbro (quase uma unanimidade). Mas uma marca merece um destaque nesse final de ano também. A espanhola Joma, que fez um excelente trabalho nos uniformes do clube costarriquenho Deportivo Saprissa.
Acho bacana quando conseguem fazer uma camisa simples e eficiente. Por isso, gostei muito do trabalho da Joma. O uniforme titular, na cor vinho, possui detalhes brancos no ombro que não comprometem o desenho.


O uniforme número dois é na cor branca, com a gola vinho e os detalhes nos ombros também nessa cor. Destaco também a perfeita disposição entre a marca, o escudo (bem diferente por sinal!) e o patrocinador, além da iniciativa de acrescentar detalhes em um rosa forte para os modelos femininos.


Curiosidades

O Deportivo Saprissa foi fundado em 16 de julho de 1935 e tem a política de só contratar jogadores nascidos na Costa Rica.
Em 2005, como representante da CONCACAF, o clube disputou o Mundial de Clubes FIFA. Na estréia, venceram o Sidney, da Austrália por 1 a 0. Os costarriquenhos ficaram pelo caminho diante do Liverpool nas semifinais, derrota por 3 a 0. Na disputa do 3º lugar, o Saprissa venceu de virada o Al Ittihad, da Arábia Saudita, por 3 a 2.



André Fidusi (andrefidusi@gmail.com | twitter.com/fidusi)










quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Camisas de Polônia e Ucrânia para a Euro 2012





Sedes da próxima Eurocopa, Polônia e Ucrânia já estão de roupa nova para jogar o prestigiado torneio europeu de seleções. Nada de mais, exceto algumas alterações nos dois uniformes poloneses, que mudaram bastante em relação ao que eram antes.



Feito pela Adidas, a camisa da Ucrânia pouco mudou em relação ao que era. Antes todo amarelo e apenas com alguns detalhes azuis nas mangas e na gola, desta vez, ganhou duas listras horizontais azuis no peito.


Enquanto os ucranianos só divulgaram, através de seu site oficial, apenas a sua camisa principal, os poloneses lançaram de uma tacada só os dois uniformes. E aí é que estão as maiores mudanças. As camisas, que eram de cor única, branca e vermelha, ganharam faixas centrais. O escudo antigo, belo, que trazia uma águia estilizada, deu espaço a um novo, no qual não vi muita graça.




Outra novidade foi a colocação do número dentro das faixas, o que deu uma cara diferente à camisa, que fugiu dos padrões tradicionais de colocação de números no alto das camisas, como é o caso da Ucrânia. Se a camisa da Ucrânia não mudou muito, a da Polônia mudou e por isso vale a novidade.

Texto de Frederico Jota
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Camisa retrô do Chelsea de 1982





Em 1982, o Chelsea estava longe de ser a potência que é hoje. Nunca deixou de ser um clube tradicional, com títulos nacionais e até europeus no currículo até então, mas naquele momento as conquistas faziam parte de um passado distante e, na virada dos anos 1970 para a década de 1980, o clube estava na segunda divisão inglesa, então chamada simplesmente de English Division Two.

Mesmo a memória de épocas de vacas magras é respeitada pelos clubes ingleses. Percebi isso ao entrar na gigantesca loja do Chelsea em Stamford Bridge, onde havia várias camisas antigas. Entre elas, essa, da foto, eu trouxe para a minha coleção exatamente pelo fato de ser diferente e por pertencer a uma época estranha do clube.


A camisa foi usada pelo clube precisamente em 1982, quando o Chelsea terminou na 12ª colocação da segundona. Em 1982/1983, a campanha também não foi nada boa - o clube terminou em 18º lugar. A redenção só viria na temporada seguinte, quando conquistou o acesso com um título e ficou por duas vezes seguidas em 6º lugar na divisão de elite.

Escudo atual do Chelsea na etiqueta da camisa: produto licenciado e lucro para a entidade

A quantidade de camisas retrô na Inglaterra me impressiona. São diversas opções, todas licenciadas pelos clubes e que homenageiam momentos históricos mas que lembram épocas distintas também, como é o caso desse exemplo do Chelsea. O material é confeccionado de acordo com o usado na época, o que traz ainda mais autenticidade à camisa. O escudo, rodeado por duas estrelas e com o famoso leão no centro segurando uma bengala, também foi usado raríssimas vezes na história do clube.



Se alguém me perguntar se a camisa é esteticamente bonita, vou falar que não. Mas marca um período em que o Chelsea aprendeu muito e através do qual fortaleceu as bases para um presente melhor. Respeitar a história é fundamental. E isso os clubes ingleses sabem fazer muito bem. A camisa vale a pena.

No meu blog, contei a experiência de visitar Stamford Bridge. Para conferir, clique no link abaixo:
Futebol na Terra da Rainha - Capítulo 9 - Stamford Bridge, um senhor de 135 anos

Texto de FredericoJota
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Columbus Crew 2012/13

A MLS há algum tempo vem ganhando destaque no mundo da bola. Talvez mais pela grana e a possibilidade de contratar estrelas do futebol mundial (a maioria em fim de carreira) do que pela qualidade. Mas para nós, colecionadores, o que chama atenção mesmo são os uniformes das equipes da Liga.

As camisas abaixo, feitas pela Adidas, são do Columbus Crew, do estado de Ohio. A gola polo e o corte um pouco mais justo, dão um ar retrô à camisa, mas sem perder a modernidade. A falta de patrocínio também ajuda bastante. Achei que a camisa ficou bem "classuda", ótima combinação do amarelo com os detalhes pretos.


Já a camisa reserva deixou um pouco a desejar. Não gostei desse corte na parte de cima da camisa. Ou deixaria a camisa toda branca, ou prolongaria as listras grossas até embaixo (gostei dessa opção!).


Curiosidades

O Columbus Crew foi criado em 1994, na cidade de Columbus, estado de Ohio. A equipe se denomina como a "que mais trabalha duro na América", por isso a equipe de operários em seu escudo.


André Fidusi (andrefidusi@gmail.com / twitter.com/fidusi)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Camisa retrô do Manchester United da final da Copa dos Campeões de 1968


O cuidado dos ingleses com seus símbolos e com a memória já foi ressaltado muitas vezes, mas a cada dia que passa, mais exemplos aparecem. Motivos mais do que justos para novos aplausos. Em minha recente passagem pelo estádio Old Trafford, do Manchester United, me deparei com uma camisa que parecia estranha à demais expostas no local. Uma azul, de mangas longas, e com um escudo bem diferente do atual, sobressaía às demais que formavam a grande seção de modelos retrô.

Azul não é bem uma novidade para o clube, que usou essa cor pela primeira vez entre 1902 e 1905, no uniforme reserva, mas com listras brancas verticais. A camisa totalmente azul apareceu em 1908, sempre como segunda opção, e só voltou a ser usada na década de 1940. Na final da FA Cup, a Copa da Inglaterra de 1948, um escudo especial foi adicionado à camisa (na época, o clube não utilizava escudos, fato que só foi acontecer em 1972, já com um bem semelhante ao atual.



O tal escudo estranho me intrigava e foi necessário uma rápida pesquisa, ainda em Manchester, para descobrir o que realmente era. Se tratava do brasão de armas da cidade, utilizada naquela decisão (vencida pelo Manchester United diante do Blackpool). O brasão ainda voltaria a ser usado em outras decisões da FA Cup, agregadas desta vez com o ano da partida (casos de 1957 e 1963), mas a camisa azul com o brasão só apareceria mais uma vez na camisa do United: nesse modelo que agora faz parte da minha coleção e que, acrescido das inicias "ECF"e de "Wembley 1968", registra a decisão e a conquista mais importante do clube até então: a Copa dos Campeões, a atual Champions League.



Foi a primeira conquista de um time inglês na história da competição. E, coincidentemente, em Wembley. A vitória sobre o Benfica de Eusébio por 4 a 1 na European Cup Final (ECF) marcou a geração de Bobby Charlton e George Best, colocou de vez o nome do Manchester United no mapa do futebol europeu e mundial. Um marco forte e devidamente respeitado nesta camisa única.

Bobby Charlton ergue de azul, em Wembley, a primeira Copa dos Campeões de um clube inglês


No vídeo abaixo, as imagens, coloridas, daquela final, onde é possível ver com mais detalhes a camisa e lances da partida, incluindo gols de Charlton e Best. Os 4 a 1 foram conquistados na prorrogação, após um empate em 1 a 1 no tempo normal.



No meu blog, falo da visita que fiz a Old Trafford. Para ver o post, clique no link abaixo:
Futebol na Terra da Rainha - Capítulo 10 - Old Trafford, o teatro dos sonhos

Texto de Frederico Jota
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CAMISARIA CONVIDA: Anderson Olivieri mostra camisa reserva do PSG comprada em Paris





Reza a lenda que caminhar pela Champs-Élysées, conhecida na França como “a avenida mais bela do mundo”, é prover-se de todo luxo e ostentação, já que lá estão reunidas as maiores marcas comerciais do mundo. E, de fato, o lugar é suntuoso. Um convite ao consumo. Porém, em meio a tantas lojas da alta grife, a que mais me empolgou, em minha visita em novembro de 2010, foi uma de esquina, com dimensões reduzidas em comparação com a maioria. Chamava-se Boutique PSG e oferecia centenas de produtos do Paris Saint-Germain.

Atento, observei cada detalhe daquele espaço. O cerco se fechou quando finalmente tive de resolver pelo o que comprar. Desejava muito além do que meu orçamento permitia. O clube comemorava 40 anos de existência e, por isso, havia lançado vários produtos comemorativos. Dentre estes, camisas alusivas aos ídolos Raí e Valdo.




Fiquei dividido entre levar as camisas comemorativas ou a oficial de jogo. Acabei adiando a decisão para o dia seguinte, quando fui assistir ao jogo PSG contra o Caen, no Parc des Prices, pelo Campeonato Francês. No estádio, havia outras duas lojas oficiais do clube. Cheguei a uma delas e resolvi então comprar a camisa oficial usada em jogos. Minha modesta coleção agradeceria.




Como sou mais adepto das camisas que fogem do tradicional, escolhi a número 3, que é toda vermelha e utilizada somente em situações excepcionais. Normalmente, clubes de futebol optam por utilizar, nos chamados terceiros uniformes, cores bem distintas do padrão do clube, homenageando o passado da agremiação ou o fanatismo da torcida, como no caso emblemático do Corinthians

No caso do Paris Saint-Germain, porém, o uniforme respeita as cores tradicionais do clube. O vermelho dessa terceira camisa é uma menção à cor da parte mais bonita de seu escudo, a Torre Eiffel. Nesta camisa, em volta do tradicional distintivo, há um círculo dourado bordado, com a idade do clube, 40 anos, e o ano desse festejo, 2010, também informados.

Mais abaixo, o patrocinador master tem o destaque devido. Em troca da desregrada injeção de dinheiro no clube, a Emirates, uma das mais ricas empresas aéreas do mundo, estampa não só sua marca na camisa e demais materiais como anuncia praticamente sozinha nas placas de publicidade do Parc des Princes.

Na manga direita, um exagerado emblema da Ligue 1, que é a liga máxima do futebol francês, anuncia que aquela camisa é de uso apenas em jogos do campeonato nacional. Havia outra para venda com o emblema da Uefa, uma referência à participação do PSG na Liga Europa. Já na manga esquerda está o anúncio da Poweo, empresa francesa do ramo de energia sustentável.

Nas costas, o destaque vai para o número e o nome da fera: Giuly. Estrela do recente Barcelona que também encantou, composto, na frente, por ele, Deco, Ronaldinho Gaúcho e Eto’o, foi parar no time parisiense após fraca temporada na Roma. Era um dos ídolos da torcida, porém menos reverenciado que o brasileiro Nenê. Talvez pela sua identidade com o Monaco, onde está hoje.

Como sempre fui fã desse habilidoso baixinho de 1,64m, não hesitei em preterir o brasileiro e comprar a camisa dele. Segundo o vendedor da loja, meu gesto foi raro, pois os brasileiros que por lá passam quase sempre optam pela camisa do Nenê ou do Ceará, aquele que anulou Ronaldinho Gaúcho na final do Mundial Interclubes de 2006.

Finalmente, abaixo do número, encontra-se estampada a marca Winamax Poker, um famoso site francês de pôquer, febre no país, em que internautas apostam e disputam partidas da modalidade de forma on-line.



Dando um toque final na beleza do produto, em forma de marca d’água, há a sigla “PSG” estampada por todo o “manto”. Embora não seja tão admirador dos modelos criados pela Nike, ouso afirmar que, na camisa do glorioso Paris Saint-Germain, eles marcaram um gol de placa, tão belo quanto o que vi, ao vivo, o brasileiro Nenê marcar.

Anderson Olivieri tem 27, é advogado e nasceu em Brasília. É o criador do blog cruzeironosanos90.blog.br e autor do livro "Anos 90: Um Campeão Chamado Cruzeiro", que será lançado ainda em 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pacotão da Nike 2012

Saiu no site do Todo Sobre Camisetas o pacotão de camisas de seleções da Nike para 2012.

A faixa no peito da camisa da Seleção Brasileira foi extinta. Achei exagerado o tamanho dos punhos nas mangas, poderia ser mais largos que o habitual, mas nem tanto. Como disse o Felipe, do Minhas Camisas, também achei a camisa azul meio estilo Boca Jr.



Ainda vão encontrar uma maneira de deixar as camisas da Croácia bonitas. Acho q este pode ser o caminho. A camisa reserva poderia ficar sem o quadriculado.


Seria muito difícil superar a camisa da França da última temporada. Mas a Nike conseguiu. Achei a ideia das listras em tom de azul mais escura fantástica. A camisa 2, pra mim, é a mais bonita da coleção. As listras nas mangas fizeram a diferença.


Sempre quis ver a Holanda usando uma camisa preta, porém achei dispensável a faixa laranja. A camisa 1 ficou legal, mas também tiraria os detalhes no laranja escuro.


A camisa titular de Portugal ficou corretíssima. Nada que empolgue muito, mas bonita. Na camisa 2, acho que já deu essa onda de "cruz gigante no peito". Nunca gostei muito desse desenho nas camisas (acredito que a maioria gostou!).

A camisa dos EUA é uma das mais bacanas feitas pela Nike. Podem manter esse padrão por um bom tempo.

Para a camisa da Sérvia, repito o que disse sobre a cruz. Aqui, parece que não tinham mais ideia do que fazer para o modelo.

Achei a camisa da Eslovênia meio sem graça. Talvez pudessem usar de outra forma as cores branca e verde.

A camisa da Turquia ficou muito bacana. Gostei da faixa no peito vazada com o escudo.

No geral eu gostei da coleção. A Nike procurou inovar nos modelos e fugir um pouco do convencional. Isso tem que ser sempre valorizado.
E vocês, o que acharam?


André Fidusi (andrefidusi@gmail.com / twitter.com/fidusi)

sábado, 19 de novembro de 2011

CAMISARIA CONVIDA: Samuel Santos fala sobre a camisa do União Luziense

O União Luziense é um clube da cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte. O time utilizou esta camisa em 2008, quando disputou o módulo II da primeira divisão do Campeonato Mineiro que corresponde à segunda divisão do estadual.

O modelo produzido pela Difato é básico, sendo a cor principal da camisa, o branco, os detalhes são em azul, assim como no escudo da equipe. O que chama atenção é o número na frente da camisa, muito comum em vestimentas de seleções, mas pouco usual quando se trata de clubes. Outro detalhe interessante é a falta de patrocínio, apesar de ser um time com poucos recursos financeiros naquele ano a equipe teve o uniforme limpo.

O material da roupa é pesado e esquenta muito em dias ensolarados. Nada na camisa é bordado até mesmo o escudo é feito na forma de silk. O que pode ser compreendido pela falta de apoio financeiro do União Luziense. A gola é um charme a parte, confeccionada em formato circular com um tecido grosso que lembra muito os uniformes utilizados na década de setenta.

A camisa apesar de bonita não deu sorte ao clube que foi rebaixado no mesmo ano para segunda divisão do mineiro, que corresponde a terceira. Desde então o lobo guará, como é conhecido o União, não disputou nenhum campeonato profissional. Isso só aconteceu novamente neste ano, quando o clube voltou a disputa da terceirona do Estado, e chegou as semi-finas, mas foi eliminado pelo Araxá e não conseguiu o acesso.



Curiosidade

Em 2008 o clube jogou duas vezes contra o América-MG que também disputava o módulo dois naquela temporada. O time de Santa Luzia perdeu as duas partidas, 5 a 0 no Independência e 4 a 2 no Estádio do Frimisa.


Samuel Santos (@samuelslm) tem 21 anos, é estudante de jornalismo, apaixonado por futebol e colaborador do site http://www.futeboldeminas.com.br/

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Camisa retrô do Arsenal da final da FA Cup de 1971

Um dos aspectos mais interessantes que observei na minha recente viagem à Inglaterra é a quantidade de produtos que os clubes oferecem em suas lojas. Entre esses produtos, uma série gigantesca de camisas retrôs, produzidas em larga escala e referentes a diversos momentos históricos de cada clube.

Os clubes ingleses sempre tiveram o hábito de criar camisas específicas para determinados jogos. E com o Arsenal não foi diferente na final da FA Cup de 1971. Naquele ano histórico para o clube, a equipe venceu o Liverpool por 2 a 1 na final, em Wembley, com todos os gols marcados na prorrogação - e de virada.


Na ocasião, o clube usou uma camisa amarela com golas e bordas das mangas azuis, com detalhes especiais bordados ao redor do escudo: o "1971" e uma taça, abaixo e acima do tradicional canhão que faz parte do escudo dos Gunners. O ano tem um significado especial para o clube, porque se trata do primeiro double da história do Arsenal, ou seja, a primeira vez que a equipe conquistou na mesma temporada os títulos inglês e da FA Cup. E, mais importante ainda: a temporada encerrou um jejum que já durava desde a década de 1950 - a última taça antes do ano do double foi o Inglês de 1952/53.

Detalhe para os aficcionados: os clubes não só faziam camisas especiais, como também produziam agasalhos e outros artigos específicos para a partida. E os materiais podem ser encontrados nas lojas dos clubes. Mais um exemplo inglês de respeito à memória.

Os gols do jogo podem ser conferidos no vídeo abaixo. Heighway abriu o placar para o Liverpool e Kelly empatou para o Arsenal no primeiro tempo da prorrogação. George fez o gol da vitória dos Gunners na etapa final do tempo extra.



Recentemente, no meu blog pessoal, mostrei minha visita ao Emirates, onde estive para ver o jogo entre Arsenal e Udinese, pela Champions League. Confiram o post:
Futebol na Terra da Rainha - Capítulo 7 - Um jogo da Champions no Emirates

Texto de Frederico Jota
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