terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Terceira camisa da Portuguesa

Fiquei surpreso quando vi esse primeiro desenho do terceiro uniforme da Portuguesa. Não é a primeira vez que a Lusa vai usar uma camisa negra, mas desta vez a Penalty/Cavalera caprichou no design. O grande desenho da Cruz de Avis (que representa a independência de Portugal do Reino de Castela em 1385), símbolo da Portuguesa, negro, no peito, ficou muito bacana, praticamente rock'n'roll. As golas também deram um charme especial à camisa.

O clube usou um sistema de votação entre seus torcedores para definir a cor do terceiro uniforme. Entre as opções, azul, laranja e preto. Ainda quero ver a camisa ao vivo, mas se a primeira impressão for a que ficar....

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Série "Campeões Mundiais": Uruguai 50

Por causa da 2ª Guerra Mundial, as Copas do Mundo de 1942 e 46 foram canceladas, voltando a ser disputada em 1950. O país escolhido foi o Brasil, já que a Europa ainda se reestruturava do conflito. O torneio contou com 13 times num sistema de grupos.

Na 1ª fase, o Brasil venceu o México por 4 a 0, empatou com a Suiça por 2 a 2 e venceu a Iuguslávia por 2 a 0, classificando-se para o quadrangular final, junto com Uruguai, Suécia e Espanha.

A Seleção Brasileira (que ainda não era Canarinho) não tomou conhecimento dos suecos (7 a 1), nem dos espanhóis (6 a 1). Com essas duas goleadas obteve a vantagem do empate na decisão contra o Uruguai, que empatara com a Espanha (2 a 2) e vencera a Suécia (3 a 2).

No dia 16 de julho de 1950, quase 200 mil pessoas assistiram uma das maiores tragédias do futebol brasileiro. Após abrir o marcador com Friaça aos dois minutos do 2º tempo, o Brasil sofreu o empate aos 21, gol de Schiaffino e a virada aos 34 minutos, com o carrasco Ghiggia.
Estava decretado o Maracanazo e a seleção uruguaia conquistava seu 2º título mundial.

Os Uruguaios foram campeõs usando a tradicional camisa azul com a gola "V" branca. Ao contrário do que vemos nas réplicas de hoje, a original não tinha escudo. Detalhe para o número vermelho que achei fantástico.

Camisa do Uruguai bicampeão mundial em 50

domingo, 13 de dezembro de 2009

Copa Libertadores da América 1995

Grêmio, campeão da América em 1995.

Houve um tempo em que a Penalty fazia camisas sensacionais e era responsável pelos uniformes das principais equipes do futebol brasileiro.

São Paulo, Atlético-MG, Vasco, Botafogo, Bahia, Coritiba, Corinthians, Fluminense e Goiás, entre outros, tiveram versões maravilhosas desenhadas pela Penalty.

O Grêmio não fica de fora dessa lista. A foto que ilustra o início deste post é de 1995 - ano inesquecível para os gaúchos.

Ao contrário do que possa parecer, não é sobre a Penalty ou o título que eu vou falar, mas tem a ver com essa camisa.

No sábado (12) o Grêmio prestou uma homenagem a um de seus grandes ídolos. Danrlei se despediu dos gramados em uma partida amistosa entre os campeões de 95 e os amigos do goleiro.

Danrlei: 594 jogos e 12 títulos no Grêmio.

Para a festa, a Puma - atual fornecedora de material esportivo da equipe gaúcha - preparou uma surpresa para o torcedor.

Seguindo a linha retrô, a fábrica alemã lançou uma réplica do clássico modelo da Penalty. Até a camisa do Danrlei é igual à da época em que os gremistas conquistaram a América.

Adílson Batista, capitão da equipe campeã em 95.

Alguns detalhes não foram esquecidos, como aqueles tracinhos típicos da Penalty na gola da camisa. A disposição das listras também segue à risca o original.

Réplica da Puma para a camisa da Penalty de 1995.

E a boa notícia vem agora: se você quiser levar uma dessas basta ter R$95,00 à disposição e clicar aqui. Ela está à venda na loja oficial do Grêmio na internet.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Mundial de Clubes da FIFA

Com um certo atraso, venho falar agora sobre as camisas dos clubes que disputam a competição este ano, em Abu Dabhi, nos Emirados Árabes Unidos.

Começo pelos donos da casa - que só entraram na disputa justamente por serem os donos da casa.

O Al Ahli Club tem apenas 39 anos de idade e é o atual campeão do país. A tradução literal de seu nome para o português é "O Nacional".

Participou de duas Liga dos Campeões da Ásia. Jamais passou da fase de grupos. O fornecedor de material esportivo - a Adidas - mantém o template lançado na temporada 08/09. Nada demais.

Al Ahli: eliminado no 1º jogo. Foto: Getty Images

O time mais jovem no Mundial é o Auckland City FC, da Nova Zelândia. Com apenas cinco anos, já é tetra-campeão nacional e bi-campeão da Liga dos Campeões da Oceania - o que, convenhamos, não é lá muita coisa.

Ainda ssim, o próprio Clube se considera amador. Até porque a maioria dos jogadores não vive do futebol. Eles exercem outras profissões no dia-a-dia.

O uniforme é assinado pela Nike. É bem simples. E só isso.

Auckland City tem 6 títulos em 5 anos: amador? Foto: Getty Images

Fundado em 1916, o Atlante FC é um dos Clubes mais antigos do México. No currículo, destaque para os três títulos da 1ª divisão nacional e o bi-campeonato da CONCACAF Champions League.

Em 2007 abandonou a Cidade do México e transferiu sua sede para a turística (e paradisíaca) Cancún. A mudança parece estar dando certo.

As camisas são da Atletica - uma empresa mexicana que praticamente domina o mercado do país. Sem diferencial, a camisa do Atlante não se destaca em nada.

Atlante: estréia este ano em Mundiais. Foto: Getty Images

O passado do TP Mazembe, clube com 67 anos de fundação, foi glorioso: quatro finais da Liga dos Campeões da CAF seguidas - feito só igualado em 2008, pelo Al Ahly, do Egito. Foram dois títulos (67 e 68) e os vice-campeonatos em 69 e 70 .

O time foi a base da seleção do Zaire (antigo nome do Congo) que disputou a Copa de 74, na Alemanha. O período de ouro acabou com a Recopa Africana, em 1980.

Este ano, com a conquista do campeonato congolês e da Liga dos Campeões da CAF, revive os momentos de glória, apesar de já estar eliminado do Mundial de Clubes da FIFA.

Usa uniformes da Adidas, que de tão simples se parecem com aqueles jogos de camisas que podem ser comprados em qualquer (grande) loja de material esportivo.

TP Mazembe: tri-campeão africano. Foto: Getty Images

Encerrando a série, falo agora sobre o Pohang Steelers FC, da Coréia do Sul. Aos 36 anos de vida, o Clube tornou-se, em 2009, o primeiro tri-campeão asiático. É ainda tetra-campeão nacional.

Conta com brasileiros no atual elenco - a começar pelo técnico, Sérgio Farias. Além dele, o time tem o atacante Denílson, de 33 anos. Curiosamente, nunca atuou profissionalmente no Brasil.

Os uniformes são da Kappa. A camisa 1 lembra a do Flamengo, mas os detalhes dourados a deixam mais parecida com a do Sport-PE.

Na sexta-feira (11/12) derrotou o TP Mazembe por 2 a 1, de virada, com dois gols de Denílson.

Denílson garante vaga e espera pelo Estudiantes. Foto: Getty Images

É isso. Em breve vou mostrar as camisas que Barcelona-ESP e Estudiantes-ARG vão utilizar no Mundial de Clubes da FIFA.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

FC Girondins de Bordeaux

A fase de grupos da UEFA Champions League terminou nesta quarta-feira. E ao contrário do esperado, a melhor equipe da primeira fase não foi uma das favoritas ao título. A (boa) surpresa vem da França.

Yoann Gourcuff marca contra o Bayern de Munique. Foto: Uefa.com

O Bordeaux - atual campeão francês - quebrou uma hegemonia de sete temporadas do Lyon. E agora está fazendo bonito na Champions.

Em seis jogos, venceu cinco vezes e empatou apenas uma partida (logo na estréia, contra a Juventus, em Turim). São nove gols marcados e apenas dois gols contra.

O time é treinado pelo ex-zagueiro da seleção francesa e campeão do mundo em 98, Laurent Blanc. Além disso, conta com quatros jogadores brasileiros: o zagueiro Henrique, o volante Fernando, o meia Wendell e o atacante Jussiê.

Jussiê: um dos brasileiros do elenco. Foto: Uefa.com

As camisas do FC Girondins de Bordeaux são confeccionadas pela Puma. A tradicional é a azul marinho, mas curiosamente ela tem sido pouco utilizada na Champions.

O Clube usou em cinco oportunidades o terceiro uniforme, listrado verticalmente em vermelho e branco. Há ainda uma camisa branca - este ano usada somente nas competições nacionais.

Uniforme 2 do Bordeuax

A equipe busca o segundo título internacional. Em 1995 ergueu a taça da Copa Intertoto - extinta em 2008. O vencedor garantia uma vaga na Copa da UEFA - remodelada este ano e rebatizada como UEFA Europa League.

No ano seguinte à conquista da Copa Intertoto, o Bordeaux chegou à final da Copa da Uefa, mas perdeu para o Bayern de Munique.

Seleção da Costa do Marfim

O país é praticamente iniciante em Mundiais. A estréia foi justamente na última edição, em 2006, na Alemanha.

A Costa do Marfim chegou como sensação, mas foi mal. Teve muito azar no sorteio das chaves.

Logo no primeiro jogo, derrota para a Argentina (2 a 1). Na segunda rodada, perderam pelo mesmo placar, para a Holanda.

Despediram-se honrosamente, com vitória por 3 a 2 sobre Sérvia e Montenegro - perdiam por 2 a 0.

Drogba disputa a bola com Heinze, em 2006. Foto: Fifa.com

Os Elefantes - como são conhecidos os jogadores da seleção marfinense - não têm tradição no futebol, nem mesmo na África.

Conquistaram apenas um título: a Copa Africana de Nações, em 1992. No mesmo ano disputaram a Copa das Confederações e terminaram em 4º lugar.

Patrocinados pela Puma, já estão de roupa nova para a disputa de sua segunda Copa do Mundo. E os desenhistas mandaram bem.

Camisas 1 e 2 da Costa do Marfim

O uniforme titular manteve o laranja como cor principal, com detalhes verdes nas mangas e na gola - que continua em "v".

Já o uniforme reserva inovou. Deixou o branco de lado e lançou listras horizontais verdes. O escudo da Federação Marfinense de Futebol também mudou.

Dindane, de roupa nova, durante as eliminatórias africanas. Foto: AFP

A Costa do Marfim tem (poucos) bons jogadores. Destaque para o atacante Didier Drogba, do Chelsea-ING, e o volante Yaya Touré, do Barcelona-ESP. Ambos disputaram a Copa de 2006, assim como o atacante Aruna Dindane, do Lens-FRA.

O campeonato nacional conta com 14 times. O atual campeão é a Associação Esportiva dos Empregados do Comércio Mimosas (ASEC Mimosas, na sigla em francês).

Na África do Sul, em 2010, os Elefantes estarão no Grupo F ao lado de Brasil, Coréia do Norte e Portugal.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Série "Campeões Mundiais": Itália 1934/38

A Itália usou a mesma camisa nas conquistas dos seus dois primeiros mundiais, em 34 como país sede e em 38, na França. Nessa época não era muito comum a mudança dos uniformes, totalmente diferente do que acontece nos dias de hoje.

Tanto no Mundial de 34, quanto no de 38, havia interesses políticos em jogo. O fascismo de Benito Mussolini usou a Copa em seu país como propaganda em seu favor. A suspeita de árbitros pró Itália foi frequente durante toda a competição.

Seleção campeã de 34

A Copa de 34 foi disputada no esquema de mata-mata, direto das oitavas-de-final, com os jogos sendo definidos por sorteio. Dezesseis seleções participaram do torneio: Áustria, Tchecoslováquia, Alemanha, Hungria, Itália, Espanha, Suécia, Suíça, França, Romênia, Bélgica, Holanda, Brasil, Argentina, EUA e Egito.

A Itália goleou os EUA por 7 a 1 e depois empatou com a Espanha por 1 a 1 (empate também na prorrogação). Como naquele tempo não havia disputa por pênaltis, foi preciso realizar um jogo extra. E deu Itália por 1 a 0. Nas semi-finais os italianos venceram a Áustria também por 1 a 0 e decidiram a Copa contra os tchecos. A final foi no Estádio Olímpico de Roma e, após empate por 1 a 1 no tempo normal, os italianos venceram na prorrogação com um gol de Angelo Schiavio.

Camisa italiana nas Copas de 34 e 38

A Copa de 38 realizada na França foi marcada pela tensão. Os conflitos internacionais existentes na época levariam o mundo à primeira grande guerra, pouco tempo depois do torneio. A Áustria foi anexada à Alemanha de Hitler e não participou da competição, pois teve que ceder seus atletas ao time do ditador nazista.

Itália bicampeã em 38

O Mundial foi disputado no mesmo esquema do anterior (mata-mata). Na primeira partida a Itália venceu a Noruega por 2 a 1. Nas quartas-de-final uma curisiodade. A adversária era a França e os italianos teriam que jogar com um uniforme de outra cor, já que a dona da casa também tinha camisas azuis. Os italianos entraram em campo com meiões, calções e camisas pretas, a cor do fascimo.

A camisa italiana do fascimo de 38

O uniforme diferente trouxe sorte e a Itália venceu os franceses por 3 a 1. Na semi-final nova vitória, desta vez contra o Brasil, 2 a 1. A final foi no 19 de junho de 1938, contra a Hungria, vencida pela Itália por 4 a 2.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Seleção de Camarões

A seleção de Camarões estreou em Mundiais em 1982, na Espanha. Curiosamente, foi eliminada sem perder uma única partida sequer. Empatou sem gols contra Peru e Polônia, e depois por 1 a 1 contra a Itália (que viria a ser a campeã da Copa!). O fornecedor de material esportivo era a francesa Le Coq Sportif.

O italiano Antognoni e o lendário Roger Milla disputam a bola.

Em 1990, na Itália, agora sobre a tutela da Adidas, voltou a chamar a atenção. Logo no jogo de abertura da Copa venceu a Argentina - então a atual campeã mundial - por 1 a 0 (quem não se lembra de Omam Biyik?). Depois, 2 a 1 sobre a Romênia. Aí veio a primeira derrota: 4 a 0 para a extinta URSS. Mesmo assim foram os primeiros da chave. Os Leões Indomáveis passaram pela Colômbia (2 a 1, na prorrogação) nas oitavas-de-final. Somente a Inglaterra foi capaz de pará-los. Aliás, de forma contestável. Os camaroneses venciam por 2 a 1 até os 38 minutos do 2º tempo quando Lineker empatou cobrando pênalti. E foi justamente Lineker quem marcou o gol da vitória, na prorrogação, novamente em penalidade máxima.

Roger Milla comemora o gol da vitória sobre a Colômbia.

Em 1994, nos EUA, vestidos de Mitre, deram azar. Em um grupo forte, não passaram da primeira fase. Até que começaram bem, empatando com a Suécia (2 a 2), mas perderam por 3 a 0 para o Brasil e foram humilhados pela Rússia (6 a 1, com show de Salenko, que virou artilheiro da Copa, ao lado do búlgaro Stoichkov, com seis gols - sendo cinco somente contra os camaroneses!).

Fair play após goleada: Roger Milla e Oleg Salenko.

Nova decepção em 1998, na França. Empate em 1 a 1 com a Áustria, derrota para a Itália por 3 a 0 e empate em 1 a 1 com o Chile. Foi o último no grupo. Dessa vez, quem assinou os uniformes foi a Puma (que está até hoje).

Camisa da Puma usada por Pierre Womé.

O último Mundial disputado foi em 2002, na Coréia do Sul e no Japão. Causaram polêmica pelo uniforme - originalmente desenhado sem mangas. A Fifa vetou. Então completaram a camisa com mangas pretas. Não fez diferença. De novo, ficaram pelo caminho. Empate em 1 a 1 com a Irlanda, vitória por 1 a 0 sobre a Arábia Saudita e derrota por 3 a 0 para a Alemanha.

Samuel Eto'o em ação, contra a Arábia Saudita: camisa polêmica.

Camarões apareceu no mundo da bola como sensação, mas não tem mais a mesma força de antes. Em cinco participações na história da Copa, acumula 17 jogos, com quatro vitórias, sete empates (!) e seis derrotas. São 15 gols marcados, mas 30 gols contra.

A camisa para a Copa do Mundo na África do Sul está pronta. A Puma caprichou na nova coleção. Achei a camisa muito bonita (mais a titular, nem tanto a reserva). São dignas de um dos maiores jogadores da história do país - Samuel Eto'o - que vai para o seu terceiro mundial.

Camisas 1 e 2 para a Copa do Mundo de 2010

No currículo de Camarões constam quatro títulos da Copa Africana de Nações (1984, 1988, 2000 e 2002). O melhor resultado foi a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Sidney (2000). Foi ainda vice-campeã da Copa das Confederações na França, em 2003 (perdeu a final justamente para os franceses, por 1 a 0). Atualmente ocupa o 11º lugar no ranking de seleções da Fifa.

Na África do Sul, em 2010, os Leões Indomáveis estarão no Grupo E ao lado de Holanda, Dinamarca e Japão (adversários que nunca enfrentou antes em um Mundial).

Série "Campeões Mundiais": Uruguai, 1930

A primeira Copa do Mundo de Futebol da FIFA aconteceu no Uruguai em 1930. Nove equipes das Américas (Uruguai, Brasil, Argentina, Peru, Paraguai, Chile, Bolívia, EUA e México) e quatro da Europa (Bélgica, França, Romênia e Iuguslávia) participaram do Torneio. As seleções foram dividas em quatro grupos, sendo o Grupo 1 com quatro times e os demais com três. Os donos da casa ficaram no Grupo 3 com Peru e Romênia. A estréia foi contra os peruanos e os uruguaios venceram por 1 a 0. Três dias depois, a Celeste goleou a Romênia por 4 a 0, classificando-se para as semifinais contra a Iuguslávia. A outra semifinal foi entre Argentina e EUA.

Equipe Uruguaia na Copa de 30

O Uruguai foi para a final contra a Argentina goleando os iuguslavos por 6 a 1 (mesmo placar vencido pela Argentina contra os EUA). A finalíssima foi disputada no dia 30 de julho de 1930. O jogo foi vencido pelos Uruguaios por 4 a 2 de virada (estavam perdendo por 2 a 1 no intervalo). Assim, a Celeste Olímpica tornou-se o primeiro país a levantar a taça de campeão mundial.

Camisa da Celeste Olímpica campeã do mundo em 1930 exposta no Museu do Estádio Centenário de Montevidéu.

As camisas dessa época eram bem simples, mas muito estilosas. Detalhe para a cordinha na gola, muito comum naquele período e falta do escudo da seleção.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Nova camisa reserva da Argentina



Ao que tudo indica, esse deve ser o desenho (e a cor) da nova camisa reserva da Argentina.
Assim como a tradicional, divulgada recentemente, a opção foi seguir o modelo eternizado na Copa de 1986, quando os hermanos conquistaram seu segundo e último caneco, graças aos pés (e às mãos) de Maradona. Na ocasião, o material esportivo era da Le Coq Sportiff, uma marca que muito me agrada pela qualidade histórica de seus modelos. Basicamente, a cor é mais clara do que anterior (que eu achava maravilhosa) e foram retirados alguns excessos, como riscos e detalhes. Ficou bacana.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Esporte Clube Mamoré

Esporte Clube Mamoré, de Patos de Minas-MG. Foto: agesportes.com.br

O Mamoré sagrou-se Campeão Mineiro da 2º Divisão nesse sábado, ao vencer o Pouso Alegre por 2 a 0, na casa do adversário - gols de Rodriguinho e Wallace.

O Clube - que completou 70 anos em junho passado - já teve seus momentos de glória, como quando disputou a Copa Sul-Minas, em 2002. O título marca a volta por cima do Sapo.

Em 2005 foi rebaixado para o Módulo II com a pior campanha entre os 12 participantes - apenas uma vitória em 11 jogos!

Em 2006 terminou a competição em 4º lugar e não conseguiu o acesso. Uma crise financeira piorou ainda mais a situação. Sem falar que o estádio Waldomiro Pereira foi interditado pela Federação Mineira de Futebol.

Sem ter onde jogar - obviamente não aceitou mandar suas partidas no estádio Zama Maciel, do rival URT - vendeu seu campo para uma rede de supermercados e paralisou as atividades durante a construção do novo estádio.

Uniforme 1 (verde) e 2 (branco).

Teve que voltar na Segunda Divisão do Campeonato Mineiro (que, de fato, é a Terceira). Na primeira fase não deu mole para os adversários: oito jogos, sete vitórias e um empate. Foram 22 gols a favor e apenas um contra.

No Hexagonal Final foi novamente superior: em nove partidas, seis vitórias e três empates. 18 gols marcados e quatro sofridos. Sagrou-se campeão com uma rodada de antecedência.

Uniforme 3

As camisas do time não têm nada de extraordinário, mas é justamente a simplicidade que as tornam atrativas. Belos exemplares para qualquer coleção.

A fornecedora de material esportivo é a Kickball - marca oficial de quase todas as equipes do interior do Estado de Minas Gerais.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Camisa do Racing e dica de site sobre camisas do clube



Primeiro clube argentino campeão do mundo, o Racing é um dos chamados "cinco grandes" daquele país (a saber, outros são Boca Juniors, River Plate, Independiente e San Lorenzo). Entre outubro e novembro de 1967, o clube precisou de três jogos para levar a melhor sobre o Celtic. No primeiro jogo, em Glasgow, diante de (isso mesmo) 170 mil pessoas, 1 a 0 para os escoceses. No jogo de volta, em Avellaneda, 2 a 1 para o Racing, em 1º de novembro. Três dias depois, em Montevidéu, 1 a 0 para o Racing, campeão mundial.

Aí está a camisa atual da equipe, que foi a primeira campeã da extinta Supercopa da Libertadores, conquistada sobre o Cruzeiro, no Mineirão, em 1988. Mas o fardamento passou por muitas alterações ao longo da história. E apresento a vocês um link sensacional, de um colecionador argentino que coleciona apenas camisas do Racing, um meio muito interessante de conhecer a história dos fardamentos do clube. Super informativo, traz apenas camisas usadas em jogo, com fotos dos jogadores que a usaram e outros detalhes. Simplesmente imperdível. Confiram: http://www.filsan.com.ar/camisetasracing.htm

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Uberaba Sport Club

Zebu, bicampeão da Taça Minas Gerais. Foto: Site Oficial

O Uberaba é um modesto clube da região do Triângulo Mineiro, fundado em 15 de julho de 1917.

As principais conquistas em seus 92 anos foram a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro (em 2003) e a Taça Minas Gerais (em 1980 e agora, em 2009).

O título deste ano foi conquistado ontem, com o empate em 2 a 2 diante do Villa Nova.

Em homenagem ao Zebu, vamos destacar no blog as camisas da equipe - cujo fornecedor oficial é a Kick Ball.

Uniforme 1

O tradicional é todo vermelho, bem simples, com uma gola bacana e poucos patrocinadores - ponto positivo, pois assim a camisa não fica poluída.

Uniforme 2

O reserva também é vermelho, mas possui finas listras brancas e detalhes brancos embaixo das mangas. Nenhuma novidade no desenho - que, diga-se de passagem, não gosto muito.

Uniforme 3

O 3º uniforme é igual ao 2º, apenas com a inversão das cores.

Uniforme 4

O Uberaba conta ainda com um 4º modelo, vermelho e branco, listrado horizontalmente. Gostei, mas acho que ficaria mais bonito sem patrocinadores, com a logo da Kick mais para baixo e com o número centralizado - entre o escudo do Clube a marca da fornecedora de material esportivo.

Em todas as camisas, o escudo e a logo são bordados, mas a fonte dos números varia de modelo para modelo. O que mais chama a atenção é o fato de existirem quatro uniformes diferentes.

sábado, 14 de novembro de 2009

Camisa comemorativa do Vasco



O Vasco sagrou-se campeão da Série B 2009 usando a camisa comemorativa de retorno à elite do futebol brasileiro (Vasco 2 x 1 América-RN, Maracanã, 13/11/09). A camisa ficou muito bonita com a combinação de preto e dourado. Ficou clássica. A faixa vertical também caiu bem no conjunto, embora ache q só a variação de cores já seria o suficiente, mantendo a faixa na diagonal. A única coisa que atrapalha é o patrocinador, que parece meio perdido na camisa. Destaco também a camisa de goleiro em dourado que ficou espetacular!
Parabéns ao Vasco!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Camisa da Dinamarca


Olha a Adidas aí de novo! Desta vez com a camisa da Dinamarca. O que muitos acharam o diferencial do modelo, as faixas no peito,eu não gostei. De longe ficou parecendo uma faixa de pedestre. Mas mesmo assim, não atrapalha o conjunto do uniforme, que, no geral, ficou muito bacana.

A seleção Dinamarquesa se prepara para a sua 4ª Copa do Mundo. Logo na 1ª participação em mundiais, no México em 86, ficou conhecida como Dinamáquina, pelo belo futebol apresentado na fase de grupos. Mas o encanto acabou nas oitavas de final com a goleada de 5 a 1 sofrida para Espanha. A melhor participação foi em 98 (8º lugar), quando foi eliminada pelo Brasil nas quartas de final.

Sucesso mesmo, a Dinamarca teve em 1992. Conquistou a Eurocopa como uma vitória de 2 a 0 contra a favotita Alemanha.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Camisa da Espanha

A Adidas está trabalhando a todo o vapor! Vamos então apresentar-lhes a nova camisa da Espanha.

Praticamente lisa, com poucos detalhes, estará disponível em dois modelos para os jogadores: um mais colado ao corpo (como as camisas da Kappa) e outro mais "folgado".

O vermelho volta com força ao uniforme 1 da Fúria. O calção também está com uma cor mais viva - como a da seleção campeã da Eurocopa, em 1964.

Mais uma vez, o detalhe nas costas... Vou demorar para me acostumar com isso. Olhando assim, a camisa parece legal, mas gosto mais do modelo anterior.

Camisa nova da Rússia

Uma das camisas mais belas da temporada pós-Eurocopa (quando a Nike era quem fornecia o material) perde pontos nesse momento pré-Copa do Mundo. A camisa da Rússia, que era fantástica em sua primeira versão Adidas, mudou muito com as listras horizontais espalhadas até pelas meias.

A cor se manteve, belíssima, mas as listras.... Uma alteração desnecessária. Diferente, interessante, mas não tão bela quanto a anterior.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Camisa da África do Sul

Os anfitriões da próxima Copa do Mundo também estão de roupa nova! E ficou bem legal, mesmo!

A Adidas tem usado de muita simplicidade nos novos modelos, e com a África do Sul não foi diferente.

Quem sabe agora os sul-africanos não conseguem ir mais longe. Se bem que o técnico deles agora é Carlos Alberto Parreira...

A estréia em Mundiais foi em 1998, na França. Ficou em 3º lugar no Grupo C. Perdeu para os franceses, no primeiro jogo, por 3 a 0. Depois, empates com Dinamarca (1 a 1) e Arábia Saudita (2 a 2).

A segunda (e última) participação foi na Copa da Coréia e do Japão, em 2002. Foi novamente 3º lugar, agora no Grupo B. Empatou com o Paraguai (2 a 2), venceu a Eslovênia (1 a 0) e perdeu para a Espanha (2 a 3).

Ao todo, a seleção sul-africana disputou seis jogos em Mundiais. Obteve uma vitória, empatou três partidas e perdeu duas vezes. Marcou oito gols. Sofreu 11.

A estréia da nova camisa será no próximo sábado, em amistoso contra o Japão, em Porto Elizabeth, na África do Sul.

Camisa do Japão

Dando sequência aos lançamentos das novas coleções dos países patrocinados pela Adidas, hoje apresentamos o uniforme 1 do Japão.

Ela ficou bonita! Só não gostei do detalhe nas costas - que também aparece na camisa da Argentina e parece ser o novo padrão da fornecedora alemã.

Está simples, mais azul e com menos amarelo - que aparece apenas em um detalhe nas mangas.

Vejamos agora se, com este novo desenho, os japoneses melhoram seu desempenhos em Copas do Mundo, não é mesmo?

Presença constante nos Mundiais desde 1998, na França (quando fez sua estréia), o Japão ainda não convenceu ninguém.

Eliminado na 1ª fase em 98, foi o pior país do Grupo H. Perdeu para Argentina (1 a 0), Croácia (1 a 0) e Jamaica (2 a 1).

Em 2002 - como um dos países-sede - foi mais longe. Terminou em 1º lugar no Grupo H, empatando com a Bélgica (2 a 2) e ganhando de Rússia (1 a 0) e Tunísia (2 a 0), mas foi eliminado pela Turquia nas oitavas-de-final, ao perder por 1 a 0.

Na Copa da Alemanha foi lanterna (de novo!) do Grupo F. Perdeu para a Austrália (3 a 1), empatou com a Croácia (0 a 0) e foi goleado pelo brasil (4 a 1).

Ao todo, a seleção japonesa disputou 10 jogos em Mundiais, com duas vitórias, dois empates e seis derrotas. Marcou oito gols. Sofreu 14.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Camisa do México

E a Adidas não para! Agora é a camisa do México para 2010. Achei o modelo interessante. Talvez não colocaria esses detalhes vermelhos embaixo do braço, acho meio sem propósito. Tenho minhas dúvidas também no tom do verde, achei muito brilhante, mas ao mesmo tempo ficou bacana com essa marca d'agua no fundo, dá um efeito legal.

Camisa da Alemanha

Tem gente que adora alguns modelos antigos da Seleção Alemã, com raios nas cores da bandeira do país espalhados pelo peito ou até mesmo o modelo usado na última Eurocopa, com uma grossa faixa preta na altura do peito. Eu prefiro mesmo o modelo tradicional, com predominância do branco. E é o que a turma de Ballack e companhia preparou para a Copa do ano que vem.

Com três discretíssimas linhas nas cores da bandeira do país, em vertical, passando por trás do escudo, o branco predomina. O escudo, dentro de uma caixa preta e com contornos prateados, ficou sensacional. Até agora, uma das mais belas lançadas para o Mundial do ano que vem.

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